Na análise de mercado, que é fundamental para empresas de todos os tamanhos e ramos, são definidas formas de se chegar a informações para compreender o sistema, o consumidor, suas reações, desejos e como reage o mercado.
São as pesquisas, que possuem quatro principais direcionamentos, os meios mais adequados a chegar aos índices e respostas requisitadas e necessárias para os próximos passos de marketing do cliente.
Tipos de métodos de Pesquisa
Para se atingir o objetivo da pesquisa, é preciso definir o tipo de metodologia que será empregado, a partir da análise do produto, o tipo de resposta requisitada pelo cliente e a melhor forma de conhecer o consumidor.
São quatro as principais, que são bem distintas mas podem se amparar para apresentar um diagnóstico ainda mais preciso.
Pesquisa quantitativa: é a mais conhecida por usar de questionários para perguntar sobre assuntos relevantes e obter respostas diretas sobre eles. Feito para uma grande massa, as pesquisas quantitativas precisam de estatísticas, números e informações precisas e dadas na maior parte das vezes por porcentagens, para concretizar suas informações.
Pesquisa qualitativa: se opõe a quantitativa, porque não precisa e nem recorre a uma grande massa para obter seu resultado almejado. Usa um pequeno grupo de indivíduos, afim de fazer perguntas mais profundas e que possam proporcionar uma avaliação mais completa sobre como pensam e agem.
Técnicas de Observação: esse tipo de técnica é mais longa e observa o tempo de vida do produto e o comportamento do seu usuário. As respostas são obtidas através dessa análise prolongada.
Técnicas de Experimentação: é a conhecida pesquisa laboratorial, onde um produto é testado incansavelmente para se obter todas as informações sobre seus resultados. Em geral o ambiente é artificial e mostra o seu desenvolvimento antes mesmo de ser lançado.
Como a Pesquisa Experimental se desenvolve?
Considerada a melhor metodologia a ser utilizada no setor científico, a pesquisa experimental é capaz de isolar as estruturas do meio exterior para que não haja nenhum tipo de interferência. Dessa forma, seus resultados ficam muito mais confiáveis.
Como é um tipo de pesquisa flexível, seu resultado pode ser surpreendente, gerando também ações diferentes a partir de sua informação. Isso ocorre porque a variável pode ser manipulada pelo pesquisador. Dividida em três grupos, a pesquisa experimental pode ser feita por Experimentos Apenas Depois, que só estabelece dois grupos homogêneos para análise, trazendo as diferenças e variações; o Experimento Antes-Depois, com apenas um grupo submetido a análise e que passa por algum tipo de estímulo, o Experimento Antes-Depois com dois grupos antes de qualquer estímulo e controle, que pode ser repetidamente testada até se atingir uma resposta satisfatória.
Dentro dessas ramificações sobre pesquisa experimental é muito importante compreender as suas definições e predefinições. Assim como também os grupos que ela pode se encaixar, tais como:
Pesquisa exploratória: a partir de hipóteses e intuições, o pesquisador se envolve mais com o tema e com o objeto a ser pesquisado. O mais comum é que o tema não seja usual, o que requer uma pesquisa muito mais ampla para se obter as informações desejadas.
Pesquisa descritiva: faz uma análise profunda sobre o tema, que pode usar informações quantitativas, mas principalmente as qualitativas. O mais importante é captar todos os dados e fazer a análise adequada sem receber influência pessoal do pesquisador.
Pesquisa explicativa: busca e explica o que há de problema com o que está sendo estudado. É uma pesquisa voltada para encontrar a realidade de todos os lados e se baseia em amplos conhecimentos técnicos para se embasar.
A ética e a pesquisa experimental
O principal objetivo da pesquisa experimental é dar amplo apoio a área biológica, genética e epigenética, comportamentais, clínicos, ambientes, processos socioeconômicos entre outros.
Como lida com preceito humanos e naturais, a ética está conectada a esse tipo de pesquisa para analisar as implicações morais do seu direcionamento. Dessa forma ela é impedida de apresentar qualquer tipo de risco e malefícios aos humanos, sendo realizada com pessoas apenas na sua fase final, onde todas as etapas dos produtos já foram seguidas e não riscos a quem se submeter a fazer parte da pesquisa.
Em geral, a utilização de animais para os períodos de preparo do produto foi o direcionamento dado para a necessidade de se testar as reações químicas e observar seus sintomas, efeitos colaterais e efeitos reais, não apenas teóricos, em seres vivos.
Já algum tempo as reivindicações contra os maus tratos com os animais também geraram restrições em experimentações, onde em alguns países ela é terminantemente proibida, em outros parcialmente e alguns deixam para seus estados o acompanhamento dos procedimentos. Os maus tratos com os animais também fazem parte das questões de ética que são discutidas exaustivamente em pesquisas experimentais.
No começo, foi definido que as pesquisas com animais, mesmo que acabavam gerando algum dano a eles, eram permitidas se pudesse causar um benefício relevante a humanidade, o que nem sempre aconteceu. Mas há alguns anos, nem sob esse tipo de posição estão sendo permitidos que animais sejam mau tratados em muitos países.
Muitas pesquisas experimentais recentes, que acabam abordando questões muito discutidas pela população, estão tendo reações adversas no mundo. Como as de célula tronco, onde alguns países não permitem que sequer haja uma pesquisa, muito menos a sua utilização.
Questões éticas muitas vezes se misturam a religiosas para definir o que é certo ou não. E as contradições que proporcionam, como impedimento de pesquisas experimentais que podem salvar vidas em detrimento a rituais e filosofias religiosas, vem gerando grande debate no meio científico e com a sociedade em geral.
Pesquisa experimental e seus deveres
Hoje, os pesquisadores experimentais possuem um maior direcionamento social sobre seu trabalho. Como a que indica que o ser humano é tão paciente quando um animal, ou o quanto as experimentações visam o bem-estar dos seres vivos.
Para o pesquisador experimental, é seu dever cumprir a legislação vigente para que não descumpra nenhuma regra que possa colocar em xeque a qualidade de seu trabalho e resultado. Os produtos utilizados, mesmo em fase de experimentação, precisam estar aprovados pela ANVISA.